Setembro Amarelo e Estilo de Vida

O Setembro Amarelo é um mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental e à importância da prevenção do suicídio. Mais do que falar sobre a necessidade de pedir ajuda, também é um momento para refletirmos sobre as escolhas do dia a dia que podem proteger o bem-estar emocional e melhorar a qualidade de vida.

Quando pensamos em saúde mental, logo lembramos da importância do acompanhamento psicológico e, em alguns casos, do uso de medicamentos. Mas pesquisas científicas mostram que mudanças no estilo de vida também têm um papel essencial na regulação emocional, na redução da ansiedade e da depressão e até mesmo no controle de doenças crônicas e neurodegenerativas, como Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla.

 

O impacto do estresse na mente e no corpo

O estresse é um dos maiores inimigos da saúde mental. Ele não apenas prejudica o bem-estar diário, como também pode agravar sintomas cognitivos e emocionais em condições como Ansiedade, Depressão, Esquizofrenia, Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla. Nessas situações, o ciclo é duplo: a doença gera estresse e o estresse, por sua vez, pode acelerar a progressão da doença ou intensificar sintomas.

Por isso, técnicas de redução do estresse, como a meditação e o mindfulness, vêm sendo cada vez mais recomendadas. Estudos apontam que essas práticas ajudam a diminuir a ansiedade e a depressão, promovem a regulação emocional e até podem retardar o declínio cognitivo em alguns pacientes.

 

Estratégias que fazem diferença

Além da meditação, outras mudanças no estilo de vida trazem benefícios comprovados para a saúde mental:

  • Exercícios físicos regulares: melhoram o humor, reduzem a ansiedade e aumentam a disposição.
  • Sono de qualidade: fundamental para a recuperação mental e emocional.
  • Alimentação equilibrada: fornece nutrientes que ajudam no bom funcionamento do cérebro.
  • Conexões sociais: estar perto de familiares e amigos reduz o isolamento e fortalece a sensação de pertencimento.
  • Terapias psicológicas: como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que se mostrou eficaz em reduzir sintomas de ansiedade e depressão e melhorar a funcionalidade diária.
  • Práticas de relaxamento e biofeedback: contribuem para reduzir a carga emocional e melhorar a qualidade de vida.

 

O papel dos canabinoides na saúde mental

Nos últimos anos, evidências científicas têm mostrado que os canabinoides, especialmente em combinações de CBD e THC ou CBD com outros fitocanabinoides como o CBG, podem auxiliar no manejo de sintomas como ansiedade, depressão, distúrbios do sono e dor crônica. No entanto, o uso de cannabis não deve ser visto isoladamente. Ele funciona melhor quando integrado a um plano de cuidado mais amplo, que inclui acompanhamento médico, intervenções psicológicas e mudanças no estilo de vida.

 

Uma abordagem integrada

O cuidado ideal para a saúde mental deve envolver diferentes áreas da saúde: neurologia, psicologia, psiquiatria, reabilitação e suporte familiar. Essa abordagem multidisciplinar e personalizada é o que garante não apenas o controle de sintomas, mas também a preservação da autonomia e do bem-estar global do paciente.

 

Novas Pesquisas e o Tratamento com Cannabis Medicinal

Neste Setembro Amarelo, o convite é para olhar além do CBD ou dos medicamentos e reconhecer que pequenas mudanças no dia a dia podem transformar a forma como vivemos e sentimos a vida. Cuidar da saúde mental é um processo contínuo, que envolve corpo, mente, conexões sociais e, em alguns casos, o uso responsável de terapias complementares, como a cannabis. Cada pessoa reage de um jeito, por isso o uso da cannabis deve ser sempre feito com acompanhamento médico, para ajustar doses, escolher a melhor formulação e monitorar possíveis efeitos adversos.

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